Fazemos muitas imagens para falar a respeito de Deus. Chamamos Deus de pai. Em alguns textos do Antigo Testamento, Ele é chamado de Senhor dos Exércitos, um Deus guerreiro e vingador. Também não faltam as imagens de um Deus-mãe. Assim, vamos dando nomes para animais, plantas, rios e para a nossa divindade. Pretendemos colocar Deus nas gaiolas das nossas palavras, mas Ele não se deixa prender. Não é possível colocar um rio em um balde d’água.
No Natal, fomos lembrados de outra imagem do Deus que veio nos visitar – o menino Jesus. Falamos, então, em Deus menino, Deus criança. De todas as imagens, prefiro esta. Ela diz mais a respeito do nosso Deus que muitas outras.
Crianças gostam de brincar. Esconder-se era uma brincadeira da nossa infância. Nem sempre aquele que devia descobrir o nosso esconderijo tinha facilidade de nos encontrar. Assim também é nosso Deus. Como criança, gosta de se esconder, fazendo muitos sábios de tolos. Ele deixa sem resposta aqueles que negam a sua existência. Outros estudiosos disseram que Deus morreu. Assim, Deus vai brincando de se esconder para confundir as nossas fantasias humanas. Alguém falou que o desaparecimento de Deus é mais um mistério divino.
Deus se esconde no Jesus menino e na cruz para confundir os poderosos com os seus projetos que geram tanta dor e sofrimento. Ele se esconde nas pessoas que sofrem no leito do hospital, nos jovens drogados, nos famintos, nos despidos, nos presos (Mateus 25.31-46). Ele se esconde nestas e em outras situações para que olhemos para quem sofre.
Segundo crenças populares do nosso país, os maus espíritos e os de
mônios gostam de se esconder atrás das imagens de santos e santas, a fim de serem adorados. Diferente é o nosso Deus. Ele desaparece atrás das pessoas sofridas, deprimidas, oprimidas e violentadas e da natureza por nós degradada, não para ser adorado, mas para nos despertar amor aos que padecem injustiças e sofrimentos inexplicáveis.
Deixemos, pois, de brincar de Deus para brincarmos com Deus.
No Natal, fomos lembrados de outra imagem do Deus que veio nos visitar – o menino Jesus. Falamos, então, em Deus menino, Deus criança. De todas as imagens, prefiro esta. Ela diz mais a respeito do nosso Deus que muitas outras.
Crianças gostam de brincar. Esconder-se era uma brincadeira da nossa infância. Nem sempre aquele que devia descobrir o nosso esconderijo tinha facilidade de nos encontrar. Assim também é nosso Deus. Como criança, gosta de se esconder, fazendo muitos sábios de tolos. Ele deixa sem resposta aqueles que negam a sua existência. Outros estudiosos disseram que Deus morreu. Assim, Deus vai brincando de se esconder para confundir as nossas fantasias humanas. Alguém falou que o desaparecimento de Deus é mais um mistério divino.
Deus se esconde no Jesus menino e na cruz para confundir os poderosos com os seus projetos que geram tanta dor e sofrimento. Ele se esconde nas pessoas que sofrem no leito do hospital, nos jovens drogados, nos famintos, nos despidos, nos presos (Mateus 25.31-46). Ele se esconde nestas e em outras situações para que olhemos para quem sofre.
Segundo crenças populares do nosso país, os maus espíritos e os de
mônios gostam de se esconder atrás das imagens de santos e santas, a fim de serem adorados. Diferente é o nosso Deus. Ele desaparece atrás das pessoas sofridas, deprimidas, oprimidas e violentadas e da natureza por nós degradada, não para ser adorado, mas para nos despertar amor aos que padecem injustiças e sofrimentos inexplicáveis. Deixemos, pois, de brincar de Deus para brincarmos com Deus.
| P. DR. ONEIDE BOBSIN Pastor da IECLB e Reitor da Faculdades EST |
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